Tijucas está de luto, perdeu mais uma de suas ilustres cidadãs... Mas nos lembremos dos momentos bons, de sua felicidade, harmonia e sabedoria. Então num singelo ato, seguem as palavras de homenagem à grande mulher que sempre será, a Dna. Clélia carvalho Bayer.
As mesmas flores que quando acaba primavera, faz extinguir felicidade.
Um soneto, mil palavras, no teu soar sempre soa correto.
É a sabedoria que vibra, história lúcida e viva em meio a inábil deserto.
São flores que por cada pétala exala admiração
As mesmas flores que nos tiram o caminho de um culto eficaz.
Tem forma perfeita a vaidade mesmo na delicada idade.
Escuta! Abrange! Não aflige este clamor... Que há de ser história pra eternidade.
Qual mais falange aplicar no que não há de se explicar?
É naquela casa, que mora uma senhora que tem asas!
Sua imaginação voa em oitavas. O calor da sabedoria não se cala em pouca brasa.
Qual outra distinta incrível memória que há de se igualar?
É relíquia, é sofredora pela arte, é astúcia, é a luz á escuridão de qualquer parte.
Seu trejeito de dedos longos ainda é visível na cautela e certeza. O frio não intimida há quem tem o inverno por destreza.
São flores que não mais se colhem... Os grandes óculos sobre a mesa.
As mesmas flores que exalaram tantas sementes... A casa entre árvores de portas fechadas.
A primavera acabou, com ela se foi uma flor. De todas as mais preciosa, das vontades a mais porosa. A primavera acabou, mas o preço da sua inolvidável beleza ninguém nos paga, a plenitude e fascínio da mais rica flor, ninguém apaga.
Douglas Tedesco
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